sábado, 2 de outubro de 2010

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A gestão de resíduos sólidos urbanos ainda é bastante precária no País. O documento Cidades Sustentáveis da Agenda 21 Brasileira cita que em 1989, o serviço de coleta de lixo estava disponível para 78,4% da população urbana, sendo que o uso agrícola representava 3% do volume de lixo coletado no país; as usinas municipais de reciclagem faziam a triagem de 2,2% do coletado; a incineração era de apenas 0,2% do total, ocorrendo apenas em alguns estados. Do total dos resíduos sólidos coletados, apenas 28% tinham destinação adequada. Os 72% restantes eram dispostos em lixões a céu aberto ou jogados em vales e rios. Em 1993, estimou-se que do total de lixo produzido no País, 59% era disposto em lixões a céu aberto (simples descarga sobre o solo), 13% em aterros controlados (superfície do resíduo é coberta com material inerte), 25% em aterros sanitários (além da cobertura do resíduo com material inerte, apresenta impermeabilização da base e sistemas de tratamento de chorume e gases), 1% era lançado diretamente em mananciais e 2% eram usados na agricultura ou incinerados. Esse quadro representa grande risco em termos de garantia da conservação do meio ambiente e manutenção da saúde pública, podendo resultar em (i) contaminação da população por patógenos humanos, (ii) acúmulo de metais pesados e compostos orgânicos persistentes no solo, (iii) entrada desses contaminantes na cadeia alimentar e (iv) lixiviação e consequente contaminação do lençol freático e manancial por nitrato e metais pesados.

Postado Pela Aluna: Aruana.

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